domingo, 1 de julho de 2012


Eis-te!

Debato-me,  sofro.
Procuro e não te encontro.
Teu travesseiro é só vazio.
Lembro então que foste embora.

Quero-te de volta,
Exijo sentir a respiração mansa,
Do amor que escolhi, há tanto
Para fazer parte de mim...

Lembro-me então da morte, da dor, das velas,
Levando devagar para muito longe
O quem mais amo, tu!
Choro aos gritos, desfaço-me em lágrimas,
Soluços sufocam-me a garganta,
Para então, em agonia,
Dar-me conta de que sonhei,
De que estás aqui, como sempre,
Fazendo-me companhia, como nunca!