segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Enfim, sós!

Nossa casa está em silêncio, incrível,
Toda arrumada, como nunca,
Sem o furor da correria, de tanta gente.

Foi esta casa que abrigou,
Crianças, jovens e velhos,
As necessidades mais prementes,
E aquelas que escolhemos de presente.

Rimos, choramos, nos divertimos à larga,
Fizemos barulho, comemos, bebemos
E dormimos em três quartos, que façanha!
Precisaríamos de mais, mas conseguimos,
Imprimir em cada um a tolerância,
Fruto do amor que embalou nossa vida,
Para viver em grupo, em dupla, em trinta.

Estamos sós agora, papai e mamãe,
Com as portas escancaradas e com a casa pronta,
Para acolher todos os que se achegaram, devagarinho
Ou com pressa, mas que conquistaram
Um lugar de destaque nessa casa,
Que não será nem grande, nem pequena,
Mas do tamanho certo para a família que conquistamos.