segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Consegui, acho!

Estou sem fumar desde a última postagem. Confesso que tramei mil formas de driblar a mim mesma, que pensei em mil formas de dar uma tragadinha aqui e ali para acabar com o calvário em que eu estava metida. Falo de calvário de boca cheia mesmo, por que o que vivi até ontem foi o inferno puro e simples. Ontem mesmo tive pena dos que me rodeavam, por que eu estava escabelada, desnorteada, com vontade de matar alguém. Chorei amargamente por diversas vezes, ainda ontem, e perguntei à minha nora Angélica se alguém já tentou se matar por causa de síndrome de abstinência. Ela sorriu e, coisa bem do jeito dela, um tempo depois, ela falou que sim, que poderia acontecer. Disse que o cigarro não merece tudo isso e que eu deveria mudar o foco. Quando ela falou isso, eu há havia tomado umas gotinhas milagrosas, motivo pelo qual, pude ouvir e analisar bem o que aquilo significava. Desde aí, melhorei. Hoje tive vontade de fumar, mas, mesmo que tivesse acesso a uma tragada eu a recusaria. Não tenho mais medo de morrer de falta do cigarro, já posso pensar em outras coisas bem agradáveis. Sei que vou viajar e isso não implica mais em planejar em quanto cigarro levar, onde fumar e onde vou colocar a bituca que abomino. Não há coisa mais mal cheirosa do que uma bituca de cigarro, não há nada mais humilhante do que transitar por aí, bituca na mão, procurando um lugar para o descarte do que, sei, vai demorar alguns anos para se decompor. Ufa! Dessa me safei! Nunca mais, nunca mais, nunca mais! Nem uma tragadinha, nenhum cheirinho ruim na minha roupa, nenhuma tentativa desesperada de tentar disfarçar o que me envergonhava tanto. Ainda estou com vontade, mas vou aguentar. 

Um comentário:

Unknown disse...

Viva! Continua firme que estamos te apoiando muito nessa empreitada!