Trocar idéias é o principal mote deste blog. A possibilidade de interação entre mim e os leitores é algo que me mobiliza, me encoraja e instiga a continuar escrevendo. Mas isso não basta, quero dialogar ao mesmo tempo em que quero monologar, construindo uma base para por em ordem meus pensamentos, em forma de desabafo, em forma de registro, em forma de comemoração, em forma de lamento. Convido-os a que me visitem às vezes, que opinem sempre, que vivam comigo coisas parecidas com ss suas.
sábado, 5 de junho de 2010
Congresso Nacional da Escola de Pais do Brasil
Ainda estou quentinha das emoções, dos abraços, dos contatos tão estreitos e significativos que pautaram o Congresso. Do conteúdo falarei depois, quero aqui e hoje, deter-me nas impressões humanas, no calor que senti logo de saída, por reencontrar meus queridos amigos, angariados nestes últimos anos de tantos Congressos. Foi marcante, depois de uma crise pessoal de desencantos, ver que estou inserida em algo tão grande, que congrega visionários com os pés firmemente pregados no chão, porém, que levitam lindamente em suas utopias de um mundo com mais amor, ou melhor, de um mundo que conjuga o verbo amar com mais inteligência e criatividade. Jamais vou esquecer o abraço caloroso da EP de Praia Grande, cujo destemor ficou ressaltado na fala de sua presidente, uma pessoa corajosa e ao mesmo tempo amorosa e idealista. Jamais esquecerei o carinho com que alguém de Minas Gerais abriu as bandejas ainda fechadas, para que eu pudesse provar de um pedacinho de cada coisa antes do tempo. Os sabores do Brasil foram-nos oferecidos com generosidade, desde a cachaça da Bahia, aos embutidos de Santa Catarina, desde o arroz com pequi de Goiás ao arroz carreteiro do meu Rio Grande do Sul, desde frutas sêcas deliciosas às frutas frescas cultivadas de norte a sul do Brasil. Dançamos embalados por músicas dos anos 60 e 70, junto com pessoas vestidas a caráter e dos outros que, em sua maioria esqueceram de levar roupas adequadas à ocasião. Foram vestidos de bolinhas, saias rodadas, ripongas, cabelos black power e por aí afora. Dancei rock até cansar, cantei até perder a voz, ri até perder o fôlego e fiz coreografias da Xuxa como se tivesse 6 anos. Vi a alegria genuína no rosto dos meus amigos, vi o suor cobrir seus rostos e roupas, enquanto comemorávamos o simples fato de estarmos juntos. Minhas crises e inseguranças diluíram-se, pois vi a força do nosso movimento, vi a necessidade que temos de existir, vi que o mundo está necessitando disso, de jovens e velhos, dançando juntos, estudando juntos, abraçando-se calorosamente em torno de um projeto humanizante e pacificador. Adorei tudo, tudo.
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Um comentário:
Olá
Amiga, suas palavras expressar os meus sentimentos também, como foi bom ver pessoas que tem os mesmos ideais, que não estou só nesta utopia, como disse... Somos mesmo DDD
Doido de Deus. Mais um doido cheio de Amor pela a Escola de Pais e pelas Famílias,pois Deus é Amor e o amor tudo cre, tudo suporta e tudo espera.
Beijos e abraços
De sua amigo
Jussara de Praia Grande/SP
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