domingo, 21 de agosto de 2011

O meu gigante sarou!

Confesso que sentirei um pouco de saudade desses dois últimos meses em que enfrentamos uma doença que, a princípio foi assustadora. Foram dois meses de dor, muita dor, de sondas, cirurgia, biópsia, pomadas, drenos e tudo o que a situação nos impôs. A saudade a que me refiro é do acampamento no nosso quarto, com as comidinhas e cafés e chás que rolaram para receber minhas três noras maravilhosas que cobriram o sogro delas de carinho e atenção; do ar assustado dos meninos, nossos filhos, que foram incansáveis em socorrer, animar, atender e fazer o pai rir a ponto de dar dor na cirurgia; da nossa filha grávida que, mesmo cansada comparecia sempre, dormia ao lado do pai, enchia a nossa vida com sua presença poderosa, portadora que é do nosso neto Théo, que já amamos tanto. O mais marcante foi verificar o desespero da Flávia por estar longe e ver que correu, com a ajuda do marido, para ver o pai, chorar no ombro dele e, nos dias seguintes alegrá-lo com mimos e cuidados. Hoje tudo terminou, não há mais sonda, não há mais dreno, não há mais pomada, só alguns remedinhos para manutenção. Jamais esqueceremos os saraus no acampamento, das conversas com os amigos tão dedicados, da alegria de cada ciclo vencido.
Agradecemos a todos por nos acompanharem neste processo e, garantimos, tudo isso nos fortaleceu para que sejamos ainda mais felizes. Segunda feira começa uma nova fase: o Domingos volta para o trabalho, coisa constante na vida dele, mesmo aposentado, pois o intuito dele é contribuir com um trabalho qualificado para servir de exemplo aos que olham pra ele e o admiram.
Queremos agradecer a muitas pessoas, principalmente à preocupação da nossa querida Francine e dizer para ela que sim, o Domingos está bem e vai continuar bem, pois está forte justamente por ter comido em casa, ter comido coisa boa para preservar sua saúde, coisa que serve de exemplo também. Fique tranquila, querida, vamos visitá-la, a você e a seus pais para agradecermos pessoalmente.
Lá em cima falei do meu gigante, o que justifico. O Mingo foi um gigante de dignidade, de paciência, de prontidão para a cura. Um gigante assim não morre nunca.

2 comentários:

Anônimo disse...

Que coisa boa! Feliz feliz feliz! Amor é tudo, fundamental para conseguirmos passar por todos os obstáculos da vida! Pra quem não conhece isso de verdade... meus pêsames, só é alguém infeliz e invejosa!

Sueli disse...

Hoje estou mais feliz ainda, por que tivemos a confirmação de que tudo acabou bem, sem sequelas. Bjs e obrigada pela solidariedade.