quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Bruno, o caçula

Meu caçula é coisa nova,
Daquela geração tão rápida,
E daquela que é tão feliz.
Ele tem a tranquilidade de quem sabe,
Que o mundo que existe, já não serve,
E constrói um novo, com outras bases,
Para desespero dos instalados.
Divirto-me com a tolerância,
Com que trata o que é obsoleto,
E, magnânimo, oferece soluções ainda verdes,
Que passamos a entender bem mais tarde.
Para ele as asas são ferramentas poucas,
Ele necessita máquinas, apetrechos, lógica,
Para viver esse mundo que aguarda,
Mais gente que, como ele, olha o velho, valoriza,
Mas constrói para a sua vida, coisas que,
Para nosso entendimento, são mistério.
Vai, meu filho! Precisamos de um mundo novinho!

Nenhum comentário: