quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Cássio, meu filho!

Dos filhos homens és o do meio,
E dentre eles o mais doce, o mais perto.
Pareces eleito pra cuidar, 
E cuidado devo ter pra não deixar.

Deves ser livre, demos-te asas,
Que deves usar sem temor, com coragem,
Tens talento pra tudo, mas coragem,
Diga não quando cansar.

Devo-te tanto, principalmente aquele olhar
Quando preciso me animar,
Aí vem aquela conversinha engraçada,
Que me faz rir até chorar.

Na mesa selecionas, o que não gostas não comes,
Mas não recusas simplesmente,
Fazes graça e justificas, com pesquisa séria,
O que gostas é bom, o que não, não faz sentido.

Quando puderes, fica pertinho,
Pra que eu sinta tua presença,
Que poderosa em muitos sentidos,
É muito mais forte pelo carinho.

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