Ontem fomos falar com o Papai Noel, o Domingos e eu e ontem gostei de fazê-lo. Tenho uma mania bem brasileira de deixar isso para o fim e me vejo em apuros, ano após ano, por causa disso. Gostei de escolher presentes na Nobel, acessorada pela querida Laura, mulher inteligente e de trato suave e agradável. Percorremos a livraria várias vezes, conversando e escolhendo, pensando em cada um dos filhos, genro, noras. O Domingos vez ou outra, trazia-nos um achado dele, aliás, sempre um feliz achado, antenado que é na observação de cada um da família. Dei-me conta ali, da diversidade de que é composta a nossa família, na qual cada um exerce um papel claramente definido. Somos muitos, assim como somos muitos temperamentos, muitos interesses, muitos gostos e pensar em cada um e escolher para cada um foi um exercício revelador. Vi-me escolhendo um livro novamente para a Cecília, nossa neta de quatro anos, coisa que venho repetindo desde que ela nasceu, a exemplo do que fiz com as nossas crianças, que sempre ganharam muitos livros. O Domingos sempre teve o cuidado de proporcionar bolas, jogos e bicicletas, mesmo que estivéssemos mal de dinheiro, para bicicleta ele sempre dava um jeito. Lembro sempre da mesa de ping-pong oficial que compramos e colocamos na garagem. Ela serviu para o que foi destinada, isto é, para jogar ping pong e como mesa de churrasco, enorme e por isso mesmo adequada. Ela foi suporte para muitas festas até que começou a esfarelar e não permitir que a garagem ficasse limpa. Foi um pouco doído separar-nos dela. Lembro também do Banco Imobiliário, promotor de discussões acirradas, de nervosismo explícito, de risadas rasgadas e de brigas. Não sou das mães mais caprichosas em arrumar a casa para o Natal, no que me penitencio, nem me ocupei muito com os presentes, mas sei que o essencial foi feito, sei também que nada foi perfeito, mas que a gente foi feliz e se divertiu, isso sim! Em tempo: falei no pretérito, mas está errado, pois a gente ainda se diverte muito, ainda bem!
Trocar idéias é o principal mote deste blog. A possibilidade de interação entre mim e os leitores é algo que me mobiliza, me encoraja e instiga a continuar escrevendo. Mas isso não basta, quero dialogar ao mesmo tempo em que quero monologar, construindo uma base para por em ordem meus pensamentos, em forma de desabafo, em forma de registro, em forma de comemoração, em forma de lamento. Convido-os a que me visitem às vezes, que opinem sempre, que vivam comigo coisas parecidas com ss suas.
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