Passei anos ouvindo falar no Dr. Warat, jurista argentino, através dos meus filhos, sem nunca imaginar que um dia o conheceria. Pois foi através de um café filosófico que conheci essa personalidade única, instigante, de uma grandeza humana sem par e tive oportunidade de frequentar mais dois cafés filosóficos, ali onde era seu habitat, Buenos Aires. Acho que é equivocado dizê-lo argentino, por tratar-se de um reducionismo, coisa que ele odiava. Quero corrigir dizendo que o Dr. Warat era um cidadão do mundo, sem fronteiras, como eram sem fronteiras seu pensamento e ação. Já o mencionei várias vezes neste blog e hoje quero registrar tristemente sua morte. Acho que o desaparecimento dele é inviável, por ter deixado uma obra gigantesca, como é gigantesca a influência que exerceu sobre mim. Tenho outra visão de mundo depois de tê-lo conhecido. Não sei como agradecê-lo, pois agora é tarde. Acho que ele percebeu meu agradecimento pelo olhar de admiração e respeito de que ele foi alvo. Pena...
Trocar idéias é o principal mote deste blog. A possibilidade de interação entre mim e os leitores é algo que me mobiliza, me encoraja e instiga a continuar escrevendo. Mas isso não basta, quero dialogar ao mesmo tempo em que quero monologar, construindo uma base para por em ordem meus pensamentos, em forma de desabafo, em forma de registro, em forma de comemoração, em forma de lamento. Convido-os a que me visitem às vezes, que opinem sempre, que vivam comigo coisas parecidas com ss suas.
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