quinta-feira, 26 de junho de 2008

Meninas fujonas

As notícias sobre adolescentes que fogem de casa estão cada vez mais numerosas. As duas primeiras fujonas que ganharam a mídia e que apareceram bem alegrinhas, parece que assanharam mais um bando de meninas a que fizessem o mesmo. O tom de brincadeira que estou imprimindo ao texto, não tem eco dentro de mim, mãe que sou. Sofri muito junto às mães que ganharam os noticiários, até que as meninas apareceram, por que foram reconhecidas e denunciadas. O que estranhei foi a tranquilidade das envolvidas. Não vi nenhum homem, nem de uma, nem de outra família, motivo pelo qual falo no feminino. Hoje ao encontrarem uma menina de treze anos e que havia fugido justamente aqui pro Rio Grande do Sul, a mãe disse que a filha estaria influenciada pelas outras e que agora iria cuidar melhor dela. A culpa não pode ser das notícias, ou pode? Por que só se vê mulher envolvida? Ou eu não vi o noticiário certo, ou o noticiário inteiro? Ou não há mais pai por aí? Estranho, não? Quando soube das meninas de uma escola dos EUA que combinaram engravidar em penca, pra que tivessem alguém que as amasse incondicionalmente, levei um tremendo susto. Quando uma menina precisa engravidar e ter um filho pra ter alguém que a ame incondicionalmente? É o filho que vai amá-la? Esta é a única esperança que ela tem de ser amada? Onde estão papai e mamãe cuja missão primeira é a de amarem e protegerem sua prole? Nós continuamos habitando este planeta, graças aos cuidados que os pais dão aos filhos por instinto. Não fosse este instinto já teríamos nos extinguido. Será que o instinto do cuidado com a prole não é mais uma unanimidade na raça humana? Estou bem preocupada, mesmo.

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