Mas, transpondo as considerações que fiz acerca da escola para a proposta de justiça restaurativa, no caso dos adolescentes infratores, o projeto prevê o diálogo que cura. Vamos ver se consigo me organizar e entender pra conseguir escrever. O objetivo é a vítima, no sentido de dar-lhe a oportunidade de dizer sua dor, de dizer que foi ofendida e de contar ao agressor como se sentiu quando sofreu a violência. O agressor poderá explicar o que o levou a cometer o ato, como está se sentindo com relação a ele e o que pretende daqui em diante. Esta é uma forma muito simplória para explicar em que consiste a tentativa de cura social. Em um grupo onde são atores o agredido, o agressor, os pais do adolescente agressor, o mediador, enfim, as pessoas envolvidas no processo, são cuidadosamente orientadas e preparadas para o evento. Este grupo procura a cura através da linguagem, o que é uma fórmula tribal de convivência pacífica. Eu acho a fórmula genial, tanto que fiz o paralelo entre o prejeto de justiça restaurativa com o projeto GIEP implementado na escola que citei. Resta a comunidade toda aderir e ajudar na implementação do que foi proposto hoje.
Trocar idéias é o principal mote deste blog. A possibilidade de interação entre mim e os leitores é algo que me mobiliza, me encoraja e instiga a continuar escrevendo. Mas isso não basta, quero dialogar ao mesmo tempo em que quero monologar, construindo uma base para por em ordem meus pensamentos, em forma de desabafo, em forma de registro, em forma de comemoração, em forma de lamento. Convido-os a que me visitem às vezes, que opinem sempre, que vivam comigo coisas parecidas com ss suas.
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