sexta-feira, 27 de junho de 2008

Justiça Restaurativa, de novo!

Mas, transpondo as considerações que fiz acerca da escola para a proposta de justiça restaurativa, no caso dos adolescentes infratores, o projeto prevê o diálogo que cura. Vamos ver se consigo me organizar e entender pra conseguir escrever. O objetivo é a vítima, no sentido de dar-lhe a oportunidade de dizer sua dor, de dizer que foi ofendida e de contar ao agressor como se sentiu quando sofreu a violência. O agressor poderá explicar o que o levou a cometer o ato, como está se sentindo com relação a ele e o que pretende daqui em diante. Esta é uma forma muito simplória para explicar em que consiste a tentativa de cura social. Em um grupo onde são atores o agredido, o agressor, os pais do adolescente agressor, o mediador, enfim, as pessoas envolvidas no processo, são cuidadosamente orientadas e preparadas para o evento. Este grupo procura a cura através da linguagem, o que é uma fórmula tribal de convivência pacífica. Eu acho a fórmula genial, tanto que fiz o paralelo entre o prejeto de justiça restaurativa com o projeto GIEP implementado na escola que citei. Resta a comunidade toda aderir e ajudar na implementação do que foi proposto hoje.

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