quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Paulo

Hoje participamos da missa de sétimo dia de falecimento do Paulo. Não consegui escrever nada quando ele morreu e a respeito dele, por que foi muito doído perdê-lo. Estou vivendo isso ultimamente, estou perdendo amigos, todos homens. Minhas amigas viúvas me fazem tremer de medo, pois os homens têm o triste costume de morrer muito cedo. Vejo minhas amigas mergulhadas na dor, pois viveram vidas de verdade. Todas elas amavam seus maridos e ainda os amam. Vejo-as também, e isso é uma temeridade dizer, conseguirem sair da dor, justamente por que foram felizes. Percebo que o amor de verdade nos fortalece, por ser algo que levamos conosco, mesmo que um dia tenhamos que nos separar. A Simone está nesse mergulho doloroso, mas percebe-se seu imenso poder de regeneração. Tenho certeza de que ela ficará bem, assim como o Augusto e o Vinícius, pois tiveram lindas lições de como se vive, de como se ri, de como se deve ser amigo, de como se deve ser solidário, de como se vive em comunidade. Tenho que agradecer por ter convivido de forma tão estreita com o Paulo, por que foi tudo especial, leve, agradável, mesmo nas ocasiões em que trabalhávamos muito. O Paulo continua vivo dentro de mim, não como um amigo que perdi, mas como um amigo que ganhei e que ficará gravado na minha retina, sempre sorridente e no meu coração, sempre distribuindo amor. Tchau, Paulinho...

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