terça-feira, 22 de julho de 2008

Rivera

Consegui finalmente conhecer Rivera, ou melhor, conhecer uma rua de Rivera, exatamente aquela do consumo de coisas importadas e das quais gostamos, apesar de falarmos mal delas e do consumo delas. Não podemos negar que são de ótima qualidade, se forem legítimas. Ficamos dentro da cota por dois motivos: por que tínhamos pouco dinheiro disponível para essas coisas e por que o medo de perder nossas coisinhas tão cheirosas e gostosas deve doer de lascar. Aproveitamos pra conhecer os meandros daquele comércio e para comer muuuuuuuuuuuuuuito bem mesmo. Alfajores, queijos, azeitonas, biscoitos e parrillas fazem o paraíso dos glutões. Os funcionários das lojas falam um português perfeito e tratam as pessoas com uma polidez única, sem cair na subserviência, nem na insistência. São educadamente profissionais. Na primeira tentativa de troca de mercadoria, fomos recebidos e atendidos da mesma forma quando da compra. Nunca havia visto aquele marco onde pisamos com um pé no Uruguai e com outro no Brasil, coisa que povoou minha imaginação de criança e de adolescente. Agora o conheço e confesso não me causou o frisson que achei que causaria. Adorei a viagem que foi muito bem compartilhada com um casal de novos amigos, a Ivana e o Itacir, pais do nosso genro Iuri. Conversamos muito, tomamos chuva, corremos como loucos para fugir dela, rimos e degustamos uma cerveja inesquecível. Tenho consciência de que aquele jantar com chuva lá fora, aquela cerveja, a parrilla deliciosa e a conversa agradável, serão lembranças que guardarei como um presente no meu coração. São experiências das quais não devemos nos furtar, pois são ricas e irrepetíveis.

2 comentários:

Adriana Gehlen disse...

baaaaaaaaaah
eu acredito, mas odeio alfajor
na proxima vez que sobrar lugar no carro, me chama!
haha
aqueles lados são encantadores, queria eu ir a Buenos Aires. hein hein?! deve ser um sonho.

Anônimo disse...

Sueli, imagino a tua alegria em conhecer o Uruguai,mas nada se compara com Ciudad del Este do Paraguai né. Um país muito mais bonito, não precisa se preocupar com a originalidade das coisas compradas e os alfajores são bem mais baratos.
Jorge