Consegui finalmente conhecer Rivera, ou melhor, conhecer uma rua de Rivera, exatamente aquela do consumo de coisas importadas e das quais gostamos, apesar de falarmos mal delas e do consumo delas. Não podemos negar que são de ótima qualidade, se forem legítimas. Ficamos dentro da cota por dois motivos: por que tínhamos pouco dinheiro disponível para essas coisas e por que o medo de perder nossas coisinhas tão cheirosas e gostosas deve doer de lascar. Aproveitamos pra conhecer os meandros daquele comércio e para comer muuuuuuuuuuuuuuito bem mesmo. Alfajores, queijos, azeitonas, biscoitos e parrillas fazem o paraíso dos glutões. Os funcionários das lojas falam um português perfeito e tratam as pessoas com uma polidez única, sem cair na subserviência, nem na insistência. São educadamente profissionais. Na primeira tentativa de troca de mercadoria, fomos recebidos e atendidos da mesma forma quando da compra. Nunca havia visto aquele marco onde pisamos com um pé no Uruguai e com outro no Brasil, coisa que povoou minha imaginação de criança e de adolescente. Agora o conheço e confesso não me causou o frisson que achei que causaria. Adorei a viagem que foi muito bem compartilhada com um casal de novos amigos, a Ivana e o Itacir, pais do nosso genro Iuri. Conversamos muito, tomamos chuva, corremos como loucos para fugir dela, rimos e degustamos uma cerveja inesquecível. Tenho consciência de que aquele jantar com chuva lá fora, aquela cerveja, a parrilla deliciosa e a conversa agradável, serão lembranças que guardarei como um presente no meu coração. São experiências das quais não devemos nos furtar, pois são ricas e irrepetíveis.
Trocar idéias é o principal mote deste blog. A possibilidade de interação entre mim e os leitores é algo que me mobiliza, me encoraja e instiga a continuar escrevendo. Mas isso não basta, quero dialogar ao mesmo tempo em que quero monologar, construindo uma base para por em ordem meus pensamentos, em forma de desabafo, em forma de registro, em forma de comemoração, em forma de lamento. Convido-os a que me visitem às vezes, que opinem sempre, que vivam comigo coisas parecidas com ss suas.
2 comentários:
baaaaaaaaaah
eu acredito, mas odeio alfajor
na proxima vez que sobrar lugar no carro, me chama!
haha
aqueles lados são encantadores, queria eu ir a Buenos Aires. hein hein?! deve ser um sonho.
Sueli, imagino a tua alegria em conhecer o Uruguai,mas nada se compara com Ciudad del Este do Paraguai né. Um país muito mais bonito, não precisa se preocupar com a originalidade das coisas compradas e os alfajores são bem mais baratos.
Jorge
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