quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Companheiro

Ter um marido como o meu é muito bom. Há momentos em que necessitamos dizer coisas inimagináveis sobre a vida, sobre as situações, até como forma de desabafo. Eu digo ao meu Mingo. E ele entende. E não critica. Ouve e sorri daquele jeito carinhoso de quem já tem duzentos anos de compreensão do mundo. Seu temperamento sereno é um contraponto ao meu, o que é muito bom, tranquilizador. Sei que ele tem os mesmos sentimentos de todos nós, isto é, raiva, ódio, insegurança, carências, mas, o amor nele é muito maior que tudo. Com relação aos filhos que aprontaram como todos os filhos aprontam, ele soube responsabilizá-los firmemente, mas sem o menor ressentimento, sem a insegurança típica que nos assola, do tipo, o que eu fiz pra merecer isso, ou, onde foi que falhei. Ele não, sua segurança de que tudo daria certo nortearam sua conduta de educador. Ele nunca duvidou da linha que adotou e as falhas que aconteceram ele encarou como inerentes e necessárias ao processo. Agora que estou vulnerável, ganho dele a serenidade de que preciso, ganho a confiança de que amanhã será melhor. E com ele será sempre muito melhor do que está sendo. Não me sinto um complemento dele, nem ele é meu complemento, somos somente duas pessoas diferentes que se amam profundamente.

3 comentários:

Adriana Gehlen disse...

Vejo de 'longe' e vejo que é tudo isso que falaste.
Eu adoro o jeito do Mingo, e da Sueli também (:
Vocês são uma baita dupla.

Sueli disse...

Obrigada! Um dia vais encontrar teu amor também. Bjs

Anônimo disse...

Oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo que lindoooo! Amei! Mas da pra notar mesmo! :D
Saudades dos dois danada!