quarta-feira, 8 de outubro de 2008

René Cecconello


Gosto dele. Fomos colegas de Filosofia e temos uma relação de camaradagem e de querer bem. Tenho uma história de militância petista bem explícita, já que bandereei e ostentei adesivos no carro em todas as eleições, menos nesta. Usei o blog pra demonstrar minha opção para vereador, coisa que fiz de peito aberto e com muito orgulho, mesmo que minha candidata Cláudia não fosse do PT. O PCdoB é um partido pelo qual nutro muita simpatia pelo que representou historicamente para o Brasil, mas reconheço seu fisiologismo histórico também. O PCdoB tem a virtude de acolher gente muito legal, que eu adoro e admiro, como é o caso do Juliano aqui, o Carrion, a Jussara e a Manoela em POA, o que o redime desse parasitismo. O que quero dizer com esse prólogo, é que não fui militante este ano, apesar do meu afeto por Cecconello, candidato a vice prefeito junto com Dipp. Para ser militante tenho que estar apaixonada por uma causa e não consigo me apaixonar por causa nenhuma onde se leia PDT, ou DEM, ou PP ou o raio que o parta. Com a devida vênia aos meus amigos às pessoas que compuseram esta administração e que fizeram um bom trabalho, este ano não consegui. Vi coisas que reprovei e que considerei inadmissível em alguém que fez oposição e que não soube ser situação. Vi gente ser muito boa na oposição, onde divergiu e mostrou opções, mas que no executivo caiu na vala comum e cometeu os mesmos erros que combateu. Em outra postagem falei sobre Paulo Paim ser um reduto de inteireza política, falo o mesmo do meu querido amigo Cecconello, que além dessa inteireza, é querido pra burro. Quero que tudo dê certo, para que esta cidade onde moro há 50 anos seja boa para todos, para todos. Dá-lhe René!

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Su... então vc não quis segurar bandeirolas este ano?
Pois bem, gostei de sua explicação referente aos candidatos e partidos. Eu também vou pela mesma linha, ou quase.
No entanto, este ano tive a audácia de votar para o DEM, isso mesmo, votei 25.
A razão foi que os outros candidatos eram piores, mal preparados e o q votei, ao menos, conhecia. Aí vem aquela história: votar nas putas porque com os filhos não tivemos sucesso.

Outro fato que fiz nesta eleição: Vendi o meu voto. Na verdade eu não vendi, apenas peguei parte do meu dinheiro de contribuinte que os candidatos usam sabe-se lá com o quê. Mas então, peguei 50,00 e não votei no dito cujo. Agora me falta a oportunidade de vê-lo para dizer que ele é um &$%¨&*=*°ª$% e
que quis me comprar e que por isso não mereceu o meu voto e nem irá merecer.

Bom, sobre aqui em PF, eu não achei nada oportuno a coligação do Dipp. Vamos nos respeitar, esses partidos histórica e coerentemente com suas lutas não têm nada a vê. Essa história que PF dê um passo de superação entre partidos visando o bem social é balela. Isso, na verdade, é uma quebra da democracia. Democracia precisa é de esquerda e de direita, de gente que discute e até briga se for preciso, e não de gente que pensa ou que quer pensa e fazer as coisas igual e junto. Isso pode ser tudo, mas menos fortificação democrática

Enfim, seu eu votasse aqui talvez eu até me arriscar com o Pimentel. heheheeh, abraço e parabéns pelo espaço. bjão Su

Sueli disse...

Oi, anônimo. Obrigada pelo comentário e pela franqueza. Estamos vivendo um período de estranhamento a ponto de vivermos esses paradoxos. Confesso que não faz muito tempo, aconselhei uma amiga a aceitar uma cirurgia prometida por um médico candidato. O SUS não fazia a cirurgia de jeito nenhum e ela precisava muito, mas falei pra ela que usasse o serviço mas não votasse no candidato por que voto não se compra. Acontece que ela mereceu da parte do médico um atendimento tão competente e até respeitoso que ela votou nele. Aí me ponho a pensar que somos um povo que tem uma carga tributária monstro e que não tem um serviço público condizente. Não será por isso que tanta gente se deixa corromper? Por necessidade e por falta de respeito aos direitos fundamentais da maioria da população? Ainda bem que estamos construindo um Brasil sobre novas bases, bem mais respeitosas para todas as pessoas, mas tudo está acontecendo muito devagar, e nós brasileiros temos pressa. Obrigada pelo comentário, anônimo. Podemos continuar a discussão. Abração